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by Coach Zego
CONVERSAMOS
Bem no início da década de 80 estive quase dois meses pela Espanha. Dei um curso para treinadores em Madrid e Barcelona. Paralelamente dava treinos para aquelas equipes que me convidavam. Uma delas foi a equipe de futbol sala do Barcelona. Terminado o treino fiquei aguardando um pouco dentro do ginásio. Alguem acercou-se. Confesso levei um susto pelo fato de ele haver sido na época personagem tão reconhecido. Ele disse-me entao. Gostei muito do treino e soube que você é brasileiro. Se estiver livre e desejar beber algo eu lhe convido. Muito obrigado respondi aceitando com timidez mas muito feliz e surpreso. Nao esperava aquilo. No trajeto ao bar disse-lhe que o futbol-sala no Brasil era o esporte mais praticado porém era jpgado de forma distinta que na Espanha pois principalmente o tamanho das quadras no Brasil eram bem inferiores. Isso é muito bom retrucou ele. Obriga o atleta a pensar rapido. Da habilidade a criança tambem.
Naquele momento aquele personagem morava nos EUA. Confesso que não sabia onde ele estava atuando e o seu clube da época. Conversamos muito tempo sobre nossos dois esportes. Algumas coisas que ele contou-me ficaram gravadas na minha mente.
< Na minha terra quando era pequeno havia muitos campos de futebol livres onde as crianças jogavam sem pedir licença a ninguém. Agora não. Puseram cercas e os meninos não podem entrar. Isso é terrível >.
< voce lembra -me muito o nosso treinador que tive na Seleção. Ele teve muita experiência no basketball >.
Alem de explicar-lhe o tamanho das quadras no Brasil tambem aclarei como era mais pesada a bola e porque saltava menos. Enfim parecia nele despertar muito interesse ao ouvir-me falar do futebol de salao brasileiro e eu muito mais quando o ouvia falar de futebol. Falava com paixao.
Outra coisa que chamou-me atenção quando me disse assim.
< Gostei quando você entrou a jogar um pouco no treino. Você se movia por todos os espaços da quadra. Os outros não. No futebol encontrar pessoas com essa mobilidade não é fácil. O atleta tem de ter qualidade tecnica e inteligência para o jogo coletivo >.
Ao terminar ele levou-me em seu carro até o hotel que eu estava. Amanhã viajo de volta aos EUA disse-me ele.
Despedi-me entao agradecido
Respondeu entao sorrindo < MAIS QUE O PELÉ???? Eu sorri e respondi. QUASE QUASE SENHOR CRUYFF. OS DOIS RIMOS ENTAO.
ZEGO
CONVERSAMOS
Bem no início da década de 80 estive quase dois meses pela Espanha. Dei um curso para treinadores em Madrid e Barcelona. Paralelamente dava treinos para aquelas equipes que me convidavam. Uma delas foi a equipe de futbol sala do Barcelona. Terminado o treino fiquei aguardando um pouco dentro do ginásio. Alguem acercou-se. Confesso levei um susto pelo fato de ele haver sido na época personagem tão reconhecido. Ele disse-me entao. Gostei muito do treino e soube que você é brasileiro. Se estiver livre e desejar beber algo eu lhe convido. Muito obrigado respondi aceitando com timidez mas muito feliz e surpreso. Nao esperava aquilo. No trajeto ao bar disse-lhe que o futbol-sala no Brasil era o esporte mais praticado porém era jpgado de forma distinta que na Espanha pois principalmente o tamanho das quadras no Brasil eram bem inferiores. Isso é muito bom retrucou ele. Obriga o atleta a pensar rapido. Da habilidade a criança tambem.
Naquele momento aquele personagem morava nos EUA. Confesso que não sabia onde ele estava atuando e o seu clube da época. Conversamos muito tempo sobre nossos dois esportes. Algumas coisas que ele contou-me ficaram gravadas na minha mente.
< Na minha terra quando era pequeno havia muitos campos de futebol livres onde as crianças jogavam sem pedir licença a ninguém. Agora não. Puseram cercas e os meninos não podem entrar. Isso é terrível >.
< voce lembra -me muito o nosso treinador que tive na Seleção. Ele teve muita experiência no basketball >.
Alem de explicar-lhe o tamanho das quadras no Brasil tambem aclarei como era mais pesada a bola e porque saltava menos. Enfim parecia nele despertar muito interesse ao ouvir-me falar do futebol de salao brasileiro e eu muito mais quando o ouvia falar de futebol. Falava com paixao.
Outra coisa que chamou-me atenção quando me disse assim.
< Gostei quando você entrou a jogar um pouco no treino. Você se movia por todos os espaços da quadra. Os outros não. No futebol encontrar pessoas com essa mobilidade não é fácil. O atleta tem de ter qualidade tecnica e inteligência para o jogo coletivo >.
Ao terminar ele levou-me em seu carro até o hotel que eu estava. Amanhã viajo de volta aos EUA disse-me ele.
Despedi-me entao agradecido
Respondeu entao sorrindo < MAIS QUE O PELÉ???? Eu sorri e respondi. QUASE QUASE SENHOR CRUYFF. OS DOIS RIMOS ENTAO.
ZEGO