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by Coach Zego
O SURURU
Sururu é uma gíria brasileira que significa uma grande briga. Uma grande confusao.
Fui ver um jogo de futebol de salão em Bratislava da equipe que tive algum contato mais proximo. Naquela época no final dos anos 80 o comunicar -se em ingles não era bem visto e pouquissimos falavam. Sempre para onde eu ia acompanhava-me o estudante e amigo jovem colombiano que la morava e tinha bom conhecimento do idioma local.
Depois do jogo os rapazes resolveram beber algo em algum lugar para comemorar a vitoria. Quando chegamos ao local pressinti algo muito ruim. Um lugar fechado e escuro e gente já um pouco alcoolizada. Pedi uma Piva, denominação da excelente cerveja slovaca. Tratei de beber bem devagar, sem pressa para que os atletas não me dessem outra cerveja. Algo me dizia para eu procurar estar bem sóbrio. A um dado momento alguém de muito alta estatura aproximou-se do outro lado do escuro bar. Empurrou fortemente o rapaz que estava a nossa mesa sem qualquer motivo, depois também a sua namorada e quando veio em minha direção desferi um soco com toda raiva que possuía naquele momento. Ele era enorme mas estava bêbado. Caímos os dois. Sentia alguns golpes em minhas costas e descontava como podia no bêbado que dei o soco. Escuto a meu lado outro grandote urrando de dor e o meu jovem amigo colombiano mordendo vermelho de raiva a batata da perna desse outro inimigo.
Os donos e seguranças nos retiraram para fora do bar. A polícia veio e foi averiguando o acontecido. Contei o que houve e pedi desculpas ao policial e ao dono do bar pela minha reação. O policial nos liberou mas antes disse-me para não voltar mais aquele recinto.
Ao sair observei chegar uma ambulância e alguns rapazes conduzindo o infeliz inimigo da furibunda mordida com a perna toda sangrando para dentro do automóvel sanitário.
No outro dia meu amigo Gazo, presidente da Federação, bem cedinho procurou-me e estava preocupado. Pedi desculpas e ele disse-me que eu não era o culpado e que deu bronca nos rapazes atletas por haver ido aquele malfadado bar.
O meu amigo colombiano disse-me depois que o rapaz mordido por ele iria me agredir pelas costas.
AGRADECI A ELE E DISSE QUE NUNCA TINHA VISTO TAMANHA MORDIDA NA MINHA VIDA. PARECIA UM TUBARAO.
BENDITA MORDIDA
O SURURU
Sururu é uma gíria brasileira que significa uma grande briga. Uma grande confusao.
Fui ver um jogo de futebol de salão em Bratislava da equipe que tive algum contato mais proximo. Naquela época no final dos anos 80 o comunicar -se em ingles não era bem visto e pouquissimos falavam. Sempre para onde eu ia acompanhava-me o estudante e amigo jovem colombiano que la morava e tinha bom conhecimento do idioma local.
Depois do jogo os rapazes resolveram beber algo em algum lugar para comemorar a vitoria. Quando chegamos ao local pressinti algo muito ruim. Um lugar fechado e escuro e gente já um pouco alcoolizada. Pedi uma Piva, denominação da excelente cerveja slovaca. Tratei de beber bem devagar, sem pressa para que os atletas não me dessem outra cerveja. Algo me dizia para eu procurar estar bem sóbrio. A um dado momento alguém de muito alta estatura aproximou-se do outro lado do escuro bar. Empurrou fortemente o rapaz que estava a nossa mesa sem qualquer motivo, depois também a sua namorada e quando veio em minha direção desferi um soco com toda raiva que possuía naquele momento. Ele era enorme mas estava bêbado. Caímos os dois. Sentia alguns golpes em minhas costas e descontava como podia no bêbado que dei o soco. Escuto a meu lado outro grandote urrando de dor e o meu jovem amigo colombiano mordendo vermelho de raiva a batata da perna desse outro inimigo.
Os donos e seguranças nos retiraram para fora do bar. A polícia veio e foi averiguando o acontecido. Contei o que houve e pedi desculpas ao policial e ao dono do bar pela minha reação. O policial nos liberou mas antes disse-me para não voltar mais aquele recinto.
Ao sair observei chegar uma ambulância e alguns rapazes conduzindo o infeliz inimigo da furibunda mordida com a perna toda sangrando para dentro do automóvel sanitário.
No outro dia meu amigo Gazo, presidente da Federação, bem cedinho procurou-me e estava preocupado. Pedi desculpas e ele disse-me que eu não era o culpado e que deu bronca nos rapazes atletas por haver ido aquele malfadado bar.
O meu amigo colombiano disse-me depois que o rapaz mordido por ele iria me agredir pelas costas.
AGRADECI A ELE E DISSE QUE NUNCA TINHA VISTO TAMANHA MORDIDA NA MINHA VIDA. PARECIA UM TUBARAO.
BENDITA MORDIDA