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A solidão é uma inerência ao ser treinador, embora rodeado sempre por 2 ou 3 elementos de máxima confiança, quando tive os momentos para tomada de decisões (dispensas, estratégias, convocatórias ou burocracias), o caminho até casa e a noite seguinte foram assombradas pelas dúvidas e pelo medo do erro. Parece fragilidade do treinador, mas girando a esfera e observando de um outro ângulo, percebemos que qualquer uma dessas decisões tiveram consequências a nível emocional nos elementos que trabalhavam comigo e afetaram inclusive os seus familiares e amigos, porque essas decisões retiram ambições, causam mágoas, tristeza e matam o ego quando não são favoráveis individual ou coletivamente.
O treinador é quem dá ou tira oportunidades, porque inconscientemente nós somos escravos dos resultados, não há quem queira perder deliberadamente e quando alguém vem falar que as críticas não incomodam é mentira! Essa, é por norma a consequência da derrota e precisamente uma das alturas mais frágeis para mim porque ninguém divide isso contigo, ninguém gosta de se sentir culpado ou criar inimigos, é inclusive um traço de fraqueza e nenhum líder quer passar essa mensagem, a solidão nesses momentos é abismal.
São incontáveis os momentos nos treinos e jogos em que mentalmente tive sozinho, cara trancada , círculo fechado e o que parece fragilidade na verdade era cálculo e precisão do detalhe, porque para mim estranhamente essa solidão é extremamente necessária e a verdade é que me custa muito o jogo não depender só de mim.
Tentar reagir com um maior controlo emocional a decisões desfavoráveis poderá certamente descortinar o ser humano que está por trás do treinador e fazer de todos nós melhores pessoas e profissionais.
Na verdade vos digo que todo treinador é um solitário, desconfia da maioria e a história não difere muito de clube para clube, porque hoje em dia o mercado não é seletivo, é uma espécie de confraria!
O treinador é quem dá ou tira oportunidades, porque inconscientemente nós somos escravos dos resultados, não há quem queira perder deliberadamente e quando alguém vem falar que as críticas não incomodam é mentira! Essa, é por norma a consequência da derrota e precisamente uma das alturas mais frágeis para mim porque ninguém divide isso contigo, ninguém gosta de se sentir culpado ou criar inimigos, é inclusive um traço de fraqueza e nenhum líder quer passar essa mensagem, a solidão nesses momentos é abismal.
São incontáveis os momentos nos treinos e jogos em que mentalmente tive sozinho, cara trancada , círculo fechado e o que parece fragilidade na verdade era cálculo e precisão do detalhe, porque para mim estranhamente essa solidão é extremamente necessária e a verdade é que me custa muito o jogo não depender só de mim.
Tentar reagir com um maior controlo emocional a decisões desfavoráveis poderá certamente descortinar o ser humano que está por trás do treinador e fazer de todos nós melhores pessoas e profissionais.
Na verdade vos digo que todo treinador é um solitário, desconfia da maioria e a história não difere muito de clube para clube, porque hoje em dia o mercado não é seletivo, é uma espécie de confraria!