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A escolha de um capitão poderá ser mais complexa do que se apresenta muitas vezes e claramente é suportada por opiniões diferenciadas dos líderes. Já presenciei aqueles que delegam a eleição por votos no balneário, aqueles que mantém o mais velho do clube e aqueles a quem essa eleição fica a cargo do Presidente.
Resumidamente, acredito que um capitão deverá reunir competências diferenciadas dos demais companheiros relativamente a questões humanas comportamentais/emocionais e de rendimento.
No seio do grupo ele é um elemento que agrega os restantes ao aproximar se deles, embora seja natural existirem grupos de maior afinidade o importante é respeitar as diferenças (se não gostas de alguem na equipa, evitas falar com ele, não buscas ser amigo, buscam sim conquistar titulos juntos e nada mais). Reconhecer em cada um dos elementos do plantel as suas diferentes motivações e ambições pode evitar muitos conflitos durante a época.
É necessário que tenha rendimento afirmado na equipa, seja influente, não existe lider nem jogador experiente sem rendimento, se ser capitao e experiencia fossem suficientes poderiam jogar até aos 50 anos, só dessa forma ele se pode “indispor” e cobrar dos outros, não ser um dos que reclama por tudo e não faz nada nem gera resultados. Por vezes deverá ser capaz de entrar no balneário, falar e assumir funções difíceis, resolver algumas das preocupações do treinador no que respeita a comportamentos dos atletas e fazer algum desse “trabalho sujo”, participando dessa forma também em algumas tomadas de decisão e por consequência resolução de problemas.
Nem todos os momentos da longa época desportiva são iguais, não necessariamente mas regularmente, cada um desses momentos pede um tipo de liderança e como se por si só isso não fosse suficiente, cada grupo / cada atleta absorve melhor um desses tipos de liderança e comunicação, logo, é de todo uma função sériamente exigente.
Relativamente à ligação com o treinador, é importante que as conversas sejam abertas, nunca escondidas pois, relembrando que por norma atletas que se aproximam dele distanciam se do grupo é necessário que todos percebam que essas conversas nada escondem (sabemos de antemão que há assuntos mais delicados que são a exceção).
Carregar uma braçadeira requer consciência de que há que “servir” para ser líder, que negar o ego e estar disponível para o grupo é uma das chaves para o sucesso.
Filipinho é capitão do Portimonense Futsal, e tanto ele como o clube estão em extrema e rápida ascenção aos melhores do País, possui caracteristicas acima descritas, é um exemplo íntegro de disciplina e respeito para com os demais do elenco e da estrutura.
Resumidamente, acredito que um capitão deverá reunir competências diferenciadas dos demais companheiros relativamente a questões humanas comportamentais/emocionais e de rendimento.
No seio do grupo ele é um elemento que agrega os restantes ao aproximar se deles, embora seja natural existirem grupos de maior afinidade o importante é respeitar as diferenças (se não gostas de alguem na equipa, evitas falar com ele, não buscas ser amigo, buscam sim conquistar titulos juntos e nada mais). Reconhecer em cada um dos elementos do plantel as suas diferentes motivações e ambições pode evitar muitos conflitos durante a época.
É necessário que tenha rendimento afirmado na equipa, seja influente, não existe lider nem jogador experiente sem rendimento, se ser capitao e experiencia fossem suficientes poderiam jogar até aos 50 anos, só dessa forma ele se pode “indispor” e cobrar dos outros, não ser um dos que reclama por tudo e não faz nada nem gera resultados. Por vezes deverá ser capaz de entrar no balneário, falar e assumir funções difíceis, resolver algumas das preocupações do treinador no que respeita a comportamentos dos atletas e fazer algum desse “trabalho sujo”, participando dessa forma também em algumas tomadas de decisão e por consequência resolução de problemas.
Nem todos os momentos da longa época desportiva são iguais, não necessariamente mas regularmente, cada um desses momentos pede um tipo de liderança e como se por si só isso não fosse suficiente, cada grupo / cada atleta absorve melhor um desses tipos de liderança e comunicação, logo, é de todo uma função sériamente exigente.
Relativamente à ligação com o treinador, é importante que as conversas sejam abertas, nunca escondidas pois, relembrando que por norma atletas que se aproximam dele distanciam se do grupo é necessário que todos percebam que essas conversas nada escondem (sabemos de antemão que há assuntos mais delicados que são a exceção).
Carregar uma braçadeira requer consciência de que há que “servir” para ser líder, que negar o ego e estar disponível para o grupo é uma das chaves para o sucesso.
Filipinho é capitão do Portimonense Futsal, e tanto ele como o clube estão em extrema e rápida ascenção aos melhores do País, possui caracteristicas acima descritas, é um exemplo íntegro de disciplina e respeito para com os demais do elenco e da estrutura.