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by Coach Zego
O PEDIDO DE UM AMIGO
CARLOS RAMON ENVIOU-ME UMA MENSAGEM.
ELE HAVIA PERDIDO UMA PARTE DOS MEUS COMENTÁRIOS COM A MUDANÇA DE NÚMERO DE SEU CELULAR E LEMBROU-SE EM ESPECIAL DE DOIS QUE FICOU GRAVADO MUITO ESPECIALMENTE EM SUA MEMORIA.
PROCUREI E OS ENCONTREI. ESTE É O PRIMEIRO:
A MAIS LINDA CHARRETE QUE VI
Toledo era no início da década de 1990 uma cidade muito tranquila.
Uns 40 mil habitantes como maximo. Socorro dono do Restaurante Trocadero levantava-se cedinho e desde o pueblito de Burguillos onde morava dirigia-se tranquilo ao seu negócio.
Teria de preparar tudo para servir o café da manhã aos seus clientes obreros madrugadores .
Eu também gostava de levantar-me cedo e desfrutar de uma sempre agradavel conversa com Socorro a respeito de nossa equipe feminina. Alguns rapazes pediam-me para treina-los logo que abrisse as portas do ginásio Salto do Caballo.
Umas 8 horas da manhã.
Em uma dessas madrugadas frias observamos uma colorida charrete, linda de verdade, vindo pela avenida em nossa direção.
Eu e Socorro ficamos super curiosos.
Acima do forte e formoso cavalo, um estigado cachorro com ares de capitão de fragata parecia chefiar a curiosa expedição.
Inesperadamente ao ver o restaurante já aberto, o forasteiro deteve-se, estacionou a sua linda charrete e conversou com seu cachorro e cavalo por breves instantes. Rsrs. Sim. Davam toda impressão de estarem dialogando.
Ato contínuo o nosso amigo entrou.
Suas roupas eram bem simples e educadamente disse bom dia.
Com um sotaque estranho pediu um carajillo que nada mais é que conhaque com café e um pedaço de tortilha, ovos com batata.
Ele parecia não ter muita pressa ao beber e comer, mas os impacientes amigos, cavalo e cachorro sentiam frio e o chamavam constantemente, um relinchando e o outro latindo.
O homem a cada chamado abria a porta do restaurante levantava a mão e deciframos que dizia aos seus amigos para que esperassem um pouco mais.
Depois de algum tempo o homem colocou um bilhete de dinheiro da época, creio eram mil pesetas. Socorro sorriu e gentilmente nao quis cobrar nada.
Tentou dizer que era um presente.
O homem entao foi a sua charrete e trouxe uma delicada lembrança como agradecimento.
Socorro sorriu agradecendo.
O senhor despediu-se de nós e seguiu seu caminho.
Nunca mais os vimos.
Desapareceu de nossos olhos mas não de nossa memória.
Atrás da charrete em letras grandes estava escrito: ROMENIA.
Incrível. Ele seguramente havia vindo desde o norte da Europa juntamente com seus dois fiéis amigos naquela lindíssima CHARRETE. Amazing.
Até amanhã SALONISTAS
O PEDIDO DE UM AMIGO
CARLOS RAMON ENVIOU-ME UMA MENSAGEM.
ELE HAVIA PERDIDO UMA PARTE DOS MEUS COMENTÁRIOS COM A MUDANÇA DE NÚMERO DE SEU CELULAR E LEMBROU-SE EM ESPECIAL DE DOIS QUE FICOU GRAVADO MUITO ESPECIALMENTE EM SUA MEMORIA.
PROCUREI E OS ENCONTREI. ESTE É O PRIMEIRO:
A MAIS LINDA CHARRETE QUE VI
Toledo era no início da década de 1990 uma cidade muito tranquila.
Uns 40 mil habitantes como maximo. Socorro dono do Restaurante Trocadero levantava-se cedinho e desde o pueblito de Burguillos onde morava dirigia-se tranquilo ao seu negócio.
Teria de preparar tudo para servir o café da manhã aos seus clientes obreros madrugadores .
Eu também gostava de levantar-me cedo e desfrutar de uma sempre agradavel conversa com Socorro a respeito de nossa equipe feminina. Alguns rapazes pediam-me para treina-los logo que abrisse as portas do ginásio Salto do Caballo.
Umas 8 horas da manhã.
Em uma dessas madrugadas frias observamos uma colorida charrete, linda de verdade, vindo pela avenida em nossa direção.
Eu e Socorro ficamos super curiosos.
Acima do forte e formoso cavalo, um estigado cachorro com ares de capitão de fragata parecia chefiar a curiosa expedição.
Inesperadamente ao ver o restaurante já aberto, o forasteiro deteve-se, estacionou a sua linda charrete e conversou com seu cachorro e cavalo por breves instantes. Rsrs. Sim. Davam toda impressão de estarem dialogando.
Ato contínuo o nosso amigo entrou.
Suas roupas eram bem simples e educadamente disse bom dia.
Com um sotaque estranho pediu um carajillo que nada mais é que conhaque com café e um pedaço de tortilha, ovos com batata.
Ele parecia não ter muita pressa ao beber e comer, mas os impacientes amigos, cavalo e cachorro sentiam frio e o chamavam constantemente, um relinchando e o outro latindo.
O homem a cada chamado abria a porta do restaurante levantava a mão e deciframos que dizia aos seus amigos para que esperassem um pouco mais.
Depois de algum tempo o homem colocou um bilhete de dinheiro da época, creio eram mil pesetas. Socorro sorriu e gentilmente nao quis cobrar nada.
Tentou dizer que era um presente.
O homem entao foi a sua charrete e trouxe uma delicada lembrança como agradecimento.
Socorro sorriu agradecendo.
O senhor despediu-se de nós e seguiu seu caminho.
Nunca mais os vimos.
Desapareceu de nossos olhos mas não de nossa memória.
Atrás da charrete em letras grandes estava escrito: ROMENIA.
Incrível. Ele seguramente havia vindo desde o norte da Europa juntamente com seus dois fiéis amigos naquela lindíssima CHARRETE. Amazing.
Até amanhã SALONISTAS